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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

EaD, seus limites e possibilidades *

A EaD hoje ocupa um espaço cada vez mais necessário e importante como modalidade de Ensino. Há uma crescente necessidade das Tecnologias da Informação (TI) na vida do homem atual. Como bem fala Mill, 2006, Na “Idade da Mídia não há muita “vida” sem mediação midiática”. Hoje, devido a vários fatores, como falta tempo para cursar uma modalidade presencial, a baixa flexibilidade das mesmas nos horários ofertados, os transportes urbanos e trânsito caótico, o interesse por uma formação de qualidade sem sair de casa, dentre outros aspectos, faz da EaD uma alternativa necessária. Surgem então duas questões: quais são os limites e quais as possibilidades da Educação a Distância?


Se no início a Educação a distância se dava de forma unilateral, na qual o estudante comprava pacotes e não interagia com o conhecimento de maneira que o construísse. Hoje, com as possibilidades que as ferramentas da web 2.0 oferece, esse cenário muda radicalmente. Fala-se de uma nova geração na Educação a Distância, quem sabe uma EaD 2.0, com possibilidades múltiplas de interação através das mídias, principalmente disponíveis na Internet ou Rede: construção de blogs pelos estudantes, participação nos bate-papos, criação de textos em ferramenta colaborativas como Google Apps, dentre outras possibilidades. Percebe-se com isto, que o estudante deixa de ser o receptor do conhecimento e passa ser o autor do mesmo. Utilizando de ferramentas mais interativas, deixando de lado a EaD Instrucional e passando a ser uma EaD mais Pedagógica.

Tudo parece ser muito perfeito, todavia existem muitos limites a serem transpostos pela EaD. Um deles é o propriamente seu caráter instrucional, pois, por mais que idealmente as ferramentas da web 2.0 colaborem para construção ativa do conhecimento pelo estudante online, as mesma não são exploradas ao seu máximo. Há muito a ser agregado efetivado para que a Educação Eletrônica seja tão atrativa quanto uma comunidade de Rede Social. Neste ponto, o papel do tutor é fundamental.

O tutor não é o instrutor e sim o educador, pois de fato o que ele faz é atividade docente e portanto, pedagógica . Para isto, ele tem que ter além de formação adequada tem que também possuir valorização profissional. Sabe-se que no Brasil sua profissão não é regulamentada e sem falar do valor módico de seu salário, que não chega a dois salários mínimos.

Entre limites e possibilidades a EaD tende a crescer e se estabelecer. Ela deixou de ser uma opção mal vista para uma possibilidade real de formação do cidadão. Para isto, há muito que se investir em formação e valorização dos profissionais que nela atuam, bem como na melhor utilização de plataformas como Moodle 2.0 e das ferramentas já disponíveis na web 2.0.

web 2.0: Seria o conjunto de ferramentas existentes na internet, com caráter interativo e colaborativo pelos seus usuários, tornando-a uma plataforma.


*Essa redação foi feita por Juliana Araújo para justificar sua intenção de entrada numa instituição brasileira. Aqui ela está na íntegra.
**Fonte da imagem: http://maragojipe-bahia.blogspot.com

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Pesquisa na Internet

As informações existentes na Internet são, em enorme quantidade e variedade, e organizadas em arquivos eletrônicos.

Os interessados em estudos e trabalhos acadêmicos podem poupar tempo e dinheiro consultando sites diretamente relacionados à área de interesse. Procura-se verificar se a é fonte confiável, principalmente quando a informação estiver em uma página pessoal ou de um grupo com interesse específico.

No nível acadêmico mais avançado, diversas instituições públicas e privadas, incluindo as de ensino superior, têm armazenado e disponível para consulta uma base de dados da produção intelectual e do acervo de documentos. Também se pode encontrar um farto material para universitários e pesquisadores em sites de publicações científicas que mantêm uma versão eletrônica, bem como em banco de dados de órgãos do governo, não necessariamente ligados ao ensino e pesquisa.

Relação de alguns sites, em áreas específicas, com informações acadêmicas e pesquisas, com mecanismo de busca:

Edubase: http://www.bibli.fae.unicamp.br ( contém dados sobre educação, artigos, monografias e pesquisas)

Base de Dados Infobila: http://cuib.unam.mx ( Informação e biblioteconomia na América Latina)

Biblioteca Pública na Internet – EUA: http://www.ipl.org/ref/ (Enciclopédias, dicionários, atlas, em todas as áreas)

Web of Science: http://webofscience.fapesp.br (Produção científica indexada, desde 1974, todas as áreas – BR)

No entanto, muitas dessas fontes colocam apenas a ficha catalográfica da obra ou simplesmente os dados e estatísticas acessíveis pela Internet. Em alguns casos, a informação por meio da ficha bibliográfica já é suficiente para o usuário, que poderá, então, recuperar a obra pelo modo tradicional. Nesse caso, a Inter­net apenas facilita a localização da obra que contém a informação desejada e não provê a recuperação da informação propriamente dita.

ANDRADE, Maria Margarida de. Técnicas de Pesquisa Bibliográfica. In: ______(Org). Introdução à metodologia do trabalho científico. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2001. p.39-57.


Texto originalmente escrito por Juliana Araújo em:http://templorosadosaber.blogspot.com/2004/12/pesquisa-na-internet.html, dezembro de 2004.

Fonte da imagem: http://www.mxmasters.com.br